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A VIDA DE SÃO JORGE

 

"São Jorge", na doutrina Católica, é o santo patrono venerado e adorado em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscovo e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), conhecido no candomblé como Ogum, além de ser padroeiro dos escoteiros, do Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte.

 

Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões, algo provocado talvez pelo fato de que muitos dos templos pagãos se transformaram em templos cristãos e muitos cidadãos "se convertiam" por causa da influencia do império romano, já que o imperador Constantino teria se autoproclamado benfeitor do cristianismo. Era costume dos súditos abraçarem a mesma fé do monarca, com isso, muitos aceitavam a fé do império, sem que ao menos passassem por uma experiência pessoal de novo nascimento em Cristo Jesus.

 

De acordo com a tradição histórica, por volta do 3º século depois de Cristo, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da Turquia. Ainda criança, mudou-se para Israel com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária de Israel (Lida) e possuía muitos bens e o educou com excelência. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.

 

Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que travava tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.

 

O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

 

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."

 

O Imperador Diocleciano, então, disse a Jorge que se ele venerasse e sacrificasse aos ídolos lhe daria muitas honras e muitos bens. E só havia um jeito de Jorge continuar vivo - negar a sua fé em Jesus e passar a adorar as imagens dos deuses romanos. Deuses que a Bíblia declara no livro de Salmos 135:15 a 17, o seguinte: “Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem”.

 

E certamente firmado nas palavras bíblicas registradas em Jeremias 10:5, onde lemos que “os ídolos (...) necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal e não está neles fazer o bem”, Jorge, com uma fé inabalável, disse assim ao Imperador: “Nenhum desses bens que me prometes poderá de alguma maneira apartar-me do meu deus, nem algum gênero de tormentos que inventares poderá tirar de mim o amor de meu redentor, nem causar em mim temor algum da morte temporal.

 

Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).

 

Os restos mortais de Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis) em Israel, cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.

 

Devido à sua fé em Jesus, Jorge não aceitou venerar as imagens do império e por causa disso foi morto. Por Jesus ele viveu e morreu como um exemplo para nós hoje. E o que ele tanto desejava era que todos do Império Romano deixassem aqueles costumes e adorassem somente a Deus. Jorge cria assim.

 

O QUE DEUS QUER QUE VOCÊ FAÇA:

 

RECONHEÇA QUE DEUS O AMA - Sim, Deus amou tanto você que enviou seu próprio Filho para ser o seu Redentor.

RECONHEÇA QUE VOCÊ É PECADOR - A Bíblia declara que todos pecaram e por isso não podem desfrutar do amor e da paz de Deus. Mas como resolver o problema do pecado?!

CREIA EM JESUS COMO SEU SALVADOR - Ore a Deus confessando os seus pecados e renuncie a todos as alianças espúrias feitas anteriormente. Peça a Jesus para entrar em seu coração e purificá-lo de todo pecado. Confie em Jesus, pois Ele o ama e é vitorioso!

 

 

Fonte: Baseado no livro “São Jorge”, da Venerável Confraria dos Gloriosos Mártires São Gonçalo Garcia e São Jorge, do Rio de Janeiro.
Compilação: Michel CM - Escola Bíblica Dominical - Igreja Batista Nova Esperança