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LIBERTAÇÃO

 

Mesmo frequentando a décadas uma igreja, libertos após orações específicas, mesmo assim, muitos ainda encontram-se envoltos em algumas “faixas” espirituais, como na clássica alusão a ressurreição de Lázaro (João 11). Jesus o ressuscitou, mas ele saiu daquele túmulo cheio de faixas (um costume da época) que o impedia de continuar a andar. Jesus deu a ordem para que o desatassem. Ele precisou da ajuda de outras pessoas.

 

Em nossa caminhada como cristãos, algo semelhante acontece. Muitos acham que a libertação é um ato isolado, uma oração de “exorcismo” e tudo se resolverá. Não ignorando obviamente, que Deus é soberano e faz o que lhe apraz, mas a libertação na maioria absoluta dos casos, não é um ato isolado e instantâneo, mas sim um processo que demanda tempo e disciplina. Por isso tantas pessoas, constantemente caem nos mesmos problemas a anos em nossas igrejas, sempre precisando de “libertação” nas mesmas áreas.

 

Somos muito imediatistas. Cuidado com os “analgésicos espirituais” sendo administrados no lugar de “antibióticos espirituais”, ilustrativamente falando, algo que requer tratamento minucioso sendo tratado com paliativos, faça o tratamento completo. Comunhão com Deus, renúncias, confissões e comunhão com a igreja, contribuem para o processo de retirada das “faixas”. O local aonde foi retirado o lixo ainda está sujo. O fato de se jogar o lixo fora não completa o processo de limpeza. Se o local aonde estava o lixo podre, não for limpo, com o tempo as moscas voltarão, e com elas as doenças (Mateus 12:43-45). Limpe o local e evite o retorno daquilo que ocasionou as prisões. Ressuscite em Cristo e retire as faixas através da comunhão como igreja, você precisa de pessoas.

 

Michel CM