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EFEITO PLACEBO NAS IGREJAS!

 

São os efeitos psicológicos da crença do paciente que está sendo tratado, através de indução ou estímulos. Exemplo, o paciente é tratado com uma pílula de farinha e sente-se curado. Infelizmente esse tipo reação ocorre em muitas das igrejas brasileiras, confundindo-a com a fé, e com o tempo pode corrompê-la no coração de uma pessoa. Conheço uma pessoa que possivelmente está abalado psicologicamente, pois tem uma enfermidade que é hereditária, e o líder do local de culto que frequenta afirma que as pessoas não podem ficar doentes (o que é biblicamente errado), e caso ainda esteja com o problema após as “campanhas”, a culpa está na pessoa que não tem fé o suficiente. O fato dessa pessoa ver na tv e na igreja outras sendo curadas, a aflige intensamente.

 

Sabemos que existem doenças que são da carne, emocionais e espirituais. Deus, se quiser, pode curar todos esses tipos, mas também sabemos que as da carne temos o tratamento pelos medicamentos, as emocionais trata-se com as terapias e as espirituais são curadas pelo poder do nome de Jesus. No entanto, muitas das “curas” nesses cultos, não são curas genuínas, pois pouco tempo depois as pessoas que se sentiram bem na hora, retornam com os mesmos problemas, evidenciando o efeito placebo nessas pessoas, que foram convencidas de uma cura ilusória pelo líder, que talvez nem unção divina tenha ou pela ignorância mesmo tenha induzido essas através de um ato profético, pseudo-oração, afirmações e etc.

 

Palavras ditas de forma ensaiada, atitudes mecanizadas, neurolinguística, encenações impactantes, ambiente preparado fisicamente e sonoramente, podem produzir um belo espetáculo aos olhos, e até despertar emoções, porém o efeito placebo não durará muito tempo. E a pessoa retornará ao estágio inicial e se frustará ao receber o diagnóstico de falta de fé do líder espiritual, complicando mais ainda o estado emocional, físico e até espiritual daquela pessoa, pois poderá desenvolver uma incredulidade acerca de Cristo e de sua palavra “não cumprida”. Por isso, você que lidera pessoas, precisa ter muita responsabilidade com o que fala ao público, não diga o que Deus e sua palavra não disse, cuidado com suas emoções e com seu coração, que segundo a Bíblia é enganoso. Não justifique seu erro jogando para as pessoas a culpa pelas suas práticas equivocadas. E quanto a você que esteja no lugar do “paciente” guarde seu coração e peça a Deus discernimento (que é uma das qualidades mais importantes) para entender a vontade de Deus em sua vida, e analise bem o que ouve acerca de Deus e de sua palavra.

 

Michel CM